Complexo de Refeitórios da Universidade de Aveiro

  • Localização: Aveiro, Portugal
  • Solução: Edifícios
  • Tipo: Educação
  • Arquitectura: Aires Mateus e Associados
  • Cliente: Universidade de Aveiro
  • Âmbito: Fundações e estruturas
  • Área: 4800m2
  • Projecto: 1997
  • Construção: 2000
  • Fotografia: Rodrigo Cabral
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Complexo de Refeitórios da Universidade de Aveiro

  • Localização: Aveiro, Portugal
  • Solução: Edifícios
  • Tipo: Educação
  • Arquitectura: Aires Mateus e Associados
  • Cliente: Universidade de Aveiro
  • Âmbito: Fundações e estruturas
  • Área: 4800m2
  • Projecto: 1997
  • Construção: 2000
  • Fotografia: Rodrigo Cabral
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Localizado no Campus da Universidade de Aveiro, o edifício da Cantina e Complexo de Refeitórios está organizado em diferentes grupos funcionais, designadamente, o complexo de refeitórios e seus apoios, uma cafetaria e um restaurante, englobando um total de 970 lugares sentados. O edifício é constituído por estruturas de betão armado, formando pórticos ortogonais nas duas direcções, compostos por pilares, paredes, vigas e lajes, e foi dividido em dois corpos estruturais.

A sua implantação insere-o na modelação do terreno, enterrando-o cerca de 1.20m. Tem um piso térreo (piso 0), dois pisos elevados (pisos 1 e 2) e cobertura em terraço. A configuração exterior do edifício obteve-se a partir de uma envolvente em betão armado formada por duas paredes exteriores, que se desenvolvem ao longo de todo o comprimento do edifício, apenas rasgadas por duas aberturas ao nível do piso térreo e por uma janela com 72m de comprimento no piso 2, unidas pela laje da cobertura. Nos topos as lajes estão recuadas, sobressaindo a estrutura laminar de betão armado revestida a tijolo face à vista, que envolve três faces do edifício, e o envidraçado que define a fachada.

A malha estrutural configura-se a dois níveis: um primeiro, modelado pelas lajes de cobertura, definindo eixos tranversais regularmente espaçados de 4.30m e 8.60m ao longo do edifício e que, vencendo 15.60m da sua largura, materializam dois alinhamentos longitudinais de pilares e paredes a 2.40m da fachada do edifício; um segundo, em que a malha é definida pelos espaços interiores da Arquitectura e é realizada por forma a estruturar sem conflitos com esta os pisos 1 e 2, bem como o volume característico, em forma de paralelepípedo colocado transversalmente ao conjunto, onde se localiza a cafetaria.

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