Sapiens
- Localização: Luanda, Angola
- Solução: Edifícios
- Tipo: Educação
- Arquitectura: Costa Lopes Arquitectos
- Cliente: Instituto Politécnico de Ciência e Tecnologia
- Âmbito: Fundações e estruturas, redes de drenagem e abastecimento de águas
- Área: 12807m2
- Projecto: 2007
- Construção: 2015
- Fotografia: Fabrice Fuillet
- Ver no Google Maps
Sapiens
- Localização: Luanda, Angola
- Solução: Edifícios
- Tipo: Educação
- Arquitectura: Costa Lopes Arquitectos
- Cliente: Instituto Politécnico de Ciência e Tecnologia
- Âmbito: Fundações e estruturas, redes de drenagem e abastecimento de águas
- Área: 12807m2
- Projecto: 2007
- Construção: 2015
- Fotografia: Fabrice Fuillet
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Edifício Sapiens situa-se a 500 metros da Baía de Luanda, numa antiga zona industrial, num lote que congrega outros dois edifícios: a sudeste, o Kings Tower e, a nordeste, a sede do INSS. A sudoeste, localiza-se o Sapiens, que se desenvolve ao longo de 6 pisos. Apesar de menor em dimensão, distingue-se dos outros pela forma abstracta e pelo seu carácter escolar.
O acesso faz-se do lado sudoeste, através de um amplo salão, onde surge o núcleo central, com uma escada pública aberta aos dois lados do núcleo, que torna visível, piso a piso, a dinâmica criada pelas galerias periféricas.
É constituído por um único corpo estrutural, separado dos outros dois edifícios, ao nível dos pisos do embasamento, através de juntas de dilatação. O segmento do embasamento engloba 2 pisos, os pisos -2 e-1, destinados a parqueamento, arrecadações e áreas técnicas. O piso 0 engloba o Átrio de Entrada, Serviços, Sala Polivalente e Restaurante. Ao nível do piso-3, existe uma área técnica destinada apenas aos depósitos de água. O segmento elevado, pisos 1 a 5, inclui todo o programa escolar, designadamente: anfiteatros, salas de aula, gabinetes de professores, laboratórios e zonas administrativas do Instituto. A cobertura, estabelecida ao nível do piso 6, define um terraço acessível, albergando áreas técnicas e a casa das máquinas dos ascensores. Sobre o terraço executou-se uma estrutura metálica, definindo um plano horizontal e duas águas, em perfilados de aço e de alumínio, destinado ao ensombramento do conjunto e remate das estruturas de ensombramento das fachadas.
Nos pisos elevados a planta apresenta formas poligonais variáveis, obtidas por prolongamento em consola dos pavimentos, sendo as fachadas constituídas por envidraçados e paredes de alvenaria, protegidas por uma grelhagem metálica de ensombramento.
Adoptaram-se estruturas porticadas, orientadas segundo duas direcções ortogonais, sendo, nos pisos enterrados, asseguradas por estruturas de betão armado e, nos pisos elevados, constituídas por estruturas metálicas e mistas de aço-betão.
As fundações são directas, constituídas por uma laje ensoleiramento geral com 0.50m de espessura e capitéis aparentes.