Centro das Artes Casa das Mudas
- Localização: Calheta - Madeira, Portugal
- Solução: Edifícios
- Tipo: Arte, cultura e desporto
- Promotor: Sociedade de Desenvolvimento Ponta do Oeste
- Arquitectura: Paulo David, Arquitecto
- Âmbito: Fundações e estruturas
- Área: 15140m2
- Projecto: 2002
- Construção: 2003-2004
- Fotografia: FG+SG | Fotografia de Arquitectura
- Construtor: Concreto Plano
- Ver no Google Maps
Centro das Artes Casa das Mudas
- Localização: Calheta - Madeira, Portugal
- Solução: Edifícios
- Tipo: Arte, cultura e desporto
- Promotor: Sociedade de Desenvolvimento Ponta do Oeste
- Arquitectura: Paulo David, Arquitecto
- Âmbito: Fundações e estruturas
- Área: 15140m2
- Projecto: 2002
- Construção: 2003-2004
- Fotografia: FG+SG | Fotografia de Arquitectura
- Construtor: Concreto Plano
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O Edifício encontra-se implantado nos terrenos adjacentes à Casa das Mudas, na zona alta da Calheta. A orografia do terreno caracteriza-se por uma modelação suave, adaptada aos terraços em redor da Casa, e por arribas de pendente muito acentuada, a sul e a nascente.
Quase toda a construção é enterrada, por forma a acompanhar e preservar esta orografia. O edifício desenvolve-se ao longo de um eixo longitudinal, orientado sensivelmente na direcção norte/sul, atingindo o limite de onde é possível construir. A planta do edifício tem a forma aproximada de dois rectângulos que se intersectam e se sobrepõem nos seus lados menores. O acesso principal efectua-se através de uma rampa que conduz a um pátio quadrado, a partir do qual se pode aceder aos diferentes espaços.
O edifício foi dividido em dois corpos estruturais. Num deles, ficam instaladas a biblioteca, duas salas de exposições, o auditório e palco, o “foyer” e átrios de acesso, e as zonas de armazém e cais de descarga. É caracterizado por estruturas de grandes vãos que permitem resolver, através de vigas pré-esforçadas, ou de paredes contínuas de betão armado, a generalidade das situações. O auditório tem capacidade para 238 lugares, e é dotado para diferentes usos: bailado, concertos e congressos. O espaço para biblioteca foi dividido em três pisos abertos, desenvolvidos em socalcos, com acesso à cobertura. O outro corpo destina-se ao estacionamento, armazém, sala de exposições e restaurante. As estruturas são em betão armado, ou betão armado pré-esforçado.
Para a Casa das Mudas, destinou-se a direcção e serviços administrativos, localizadas no piso superior. Criou-se um acesso por escadas para o estacionamento e ao pátio interior central do Centro de Artes.
O Edifício foi nomeado para o prémio Mies van der Rohe 2005.