Museu Nacional de Machado de Castro
- Localização: Coimbra, Portugal
- Solução: Edifícios
- Tipo: Reabilitação, Arte, cultura e desporto
- Arquitectura: Gonçalo Byrne Arquitectos
- Cliente: IMC – Instituto dos Museus e da Conservação
- Âmbito: Fundações e estruturas
- Área: 13130m2
- Projecto: 2005
- Construção: 2006-2010
- Fotografia: Duccio Malagamba
- Construtor: Edifer
- Ver no Google Maps
Museu Nacional de Machado de Castro
- Localização: Coimbra, Portugal
- Solução: Edifícios
- Tipo: Reabilitação, Arte, cultura e desporto
- Arquitectura: Gonçalo Byrne Arquitectos
- Cliente: IMC – Instituto dos Museus e da Conservação
- Âmbito: Fundações e estruturas
- Área: 13130m2
- Projecto: 2005
- Construção: 2006-2010
- Fotografia: Duccio Malagamba
- Construtor: Edifer
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O Museu Nacional de Machado de Castro é um dos mais importantes museus de Belas-Artes de Portugal. Foi assim denominado em homenagem ao destacado escultor conimbricense Machado de Castro. O projecto desenvolvido consistiu na Remodelação e Ampliação das suas instalações.
Do ponto de vista estrutural, dividiu-se todo o espaço de intervenção em três unidades mais ou menos autónomas, que se diferenciam pela idade de construção (existente ou construção nova), pelos seus materiais constituintes (betão armado, aço ou alvenaria), e ainda pelos processos de fabrico e/ ou execução (feito “in situ” ou pré-fabricado, recuperado ou novo). No lote a poente do Museu pré-existente, é ainda construído um novo edifício de quatro pisos, que ocupa toda a área do lote.
Dada a existência de ruínas romanas no interior do lote, nomeadamente da cloaca que o atravessa num percurso sensivelmente paralelo à Rua Borges Carneiro, e à qual se liga outra, transversal a esta, cujo extradorso se perde sob as paredes de empena do lote confinante a poente, procurou-se, em conjunto com a Arquitectura, uma solução de reduzida “pegada” de implantação e que, simultaneamente, permitisse o fecho do lote, preservando-o para futuros trabalhos de investigação.
O edifício implantado no lote entre o actual museu e o Beco dos Condeixeiros, ocupando, no seu embasamento, a totalidade desse lote, é constituído por seis pisos, com o mais baixo à cota do piso -4 do anterior (ao qual, de resto, se encontra ligado por uma galeria enterrada sob o beco).
Na construção interior ao lote, podem distinguir-se as intervenções acima da cota do piso 0 das intervenções abaixo da cota desse mesmo piso: nas primeiras, sobressai de todas as outras pelo seu volume e importância, a estrutura porticada coberta que envolve o claustro interior e a Capela do Tesoureiro. Nas últimas, considerou-se o fecho da fachada poente do criptopórtico, o aproveitamento da zona central do criptopórtico como sala de exposições e, por último, uma nova zona técnica.