Ponte sobre o rio Caldo na albufeira da Caniçada
- Localização: Gerês, Portugal
- Solução: Obras de Arte, Gestão de Activos
- Tipo: Pontes rodoviárias, Reabilitação
- Promotor: Infraestruturas de Portugal SA (ex- EP – ESTRADAS DE PORTUGAL, E.P.E.)
- Cliente: Infraestruturas de Portugal SA (ex- EP – ESTRADAS DE PORTUGAL, E.P.E.)
- Âmbito: Projecto de Estruturas e Reabilitação, Inspecções Principais e Subaquáticas, Avaliação de Segurança, Mapeamento de Anomalias e Ensaios aos Materiais
- Área: 1 691.5 m2 de tabuleiro
- Projecto: 2005/2006
- Construção: 2009
- Fotografia: Teixeira Duarte
- Construtor: Teixeira Duarte
- Dimensão: 199 m de extensão, 23m vão máximo, 70m pilar mais elevado
- Ver no Google Maps
Ponte sobre o rio Caldo na albufeira da Caniçada
- Localização: Gerês, Portugal
- Solução: Obras de Arte, Gestão de Activos
- Tipo: Pontes rodoviárias, Reabilitação
- Promotor: Infraestruturas de Portugal SA (ex- EP – ESTRADAS DE PORTUGAL, E.P.E.)
- Cliente: Infraestruturas de Portugal SA (ex- EP – ESTRADAS DE PORTUGAL, E.P.E.)
- Âmbito: Projecto de Estruturas e Reabilitação, Inspecções Principais e Subaquáticas, Avaliação de Segurança, Mapeamento de Anomalias e Ensaios aos Materiais
- Área: 1 691.5 m2 de tabuleiro
- Projecto: 2005/2006
- Construção: 2009
- Fotografia: Teixeira Duarte
- Construtor: Teixeira Duarte
- Dimensão: 199 m de extensão, 23m vão máximo, 70m pilar mais elevado
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A ponte sobre o Rio Caldo data de 1954 e é um projecto do Eng.º Edgar Cardoso. Permite o acesso ao Parque Nacional Peneda-Gerês, substituindo as antigas pontes em granito, no fundo do vale dos Rios Cávado e Caldo, que ficaram submersas após a construção da barragem e a formação da albufeira da Caniçada. A região onde se encontra a obra caracteriza-se por intensa pluviosidade anual e humidade elevada.
A travessia tem uma modelação de vãos de 19m+7x23m+19 m = 199m, realizados por intermédio de pilares de granito de grande altura (máx.70m).
A plataforma de betão armado assenta numa estrutura de tabuleiro com inércia variável realizada por vigas contínuas em arco abatido. Os pilares são vazados e foram realizados em alvenaria de pedra em granito. Estão dotados de orifícios que permitem o equilíbrio do nível de água e da pressão hidrostática no interior e exterior do pilar. Os aparelhos de apoio são pêndulos de betão de rótula aberta ferrolhados.
A obra apresentava anomalias nos aparelhos de apoio, deformação excessiva e plastificação de armaduras, corrosão de armaduras, delaminação de betão, recobrimentos reduzidos, fendilhação estrutural no fecho dos arcos e nas nascenças.
A intervenção de reforço do tabuleiro consistiu na aplicação de pré-esforço exterior (reforço activo) no banzo superior das vigas e ancorado junto aos encontros, num sistema que evitou demolições e interdições prolongadas de tráfego para acesso ao Gerês. As vigas foram reforçadas com fibras de carbono e chapas de aço nas nascenças dos arcos e nas diagonais.