One – D. Carlos I

  • Localização: Lisboa, Portugal
  • Solução: Edifícios
  • Tipo: Habitação, Reabilitação
  • Promotor: Reformosa
  • Arquitectura: Samuel Torres de Carvalho - arquitectura / Nuno Montenegro Arquitectos
  • Âmbito: Fundações e estruturas, demolições, redes de drenagem e abastecimento de águas, coordenação de engenharias
  • Área: 4650m2
  • Projecto: 2016-2017
  • Construção: 2018-2019
  • Fotografia: FG+SG | Fotografia de Arquitectura
  • Construtor: Teixeira Duarte
  • Ver no Google Maps

One – D. Carlos I

  • Localização: Lisboa, Portugal
  • Solução: Edifícios
  • Tipo: Habitação, Reabilitação
  • Promotor: Reformosa
  • Arquitectura: Samuel Torres de Carvalho - arquitectura / Nuno Montenegro Arquitectos
  • Âmbito: Fundações e estruturas, demolições, redes de drenagem e abastecimento de águas, coordenação de engenharias
  • Área: 4650m2
  • Projecto: 2016-2017
  • Construção: 2018-2019
  • Fotografia: FG+SG | Fotografia de Arquitectura
  • Construtor: Teixeira Duarte
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O edifício, originalmente de escritórios, apresentava estrutura de betão armado datada do final da década de 50, com tipologia porticada, pavimentos aligeirados Patial (de abobadilhas cerâmicas) e fundações por intermédio de estacas de betão armado.

O estudo de cadastros, associado a uma extensa campanha de sondagens estruturais e levantamento geométrico, permitiu analisar o edifício assim como prever as implicações dos novos usos. Tendo obtido resultados adequados, foi previsto não ser necessário demolir elementos estruturais em grande extensão, exceptuando-se as situações que envolviam danos por corrosão de armaduras. Notava-se, contudo, a expectável falta de ductilidade estrutural típica de edifícios da época, cuja pormenorização e cintagem não era valorizada da mesma forma que é actualmente.

Desde o início do processo, o promotor definiu que pretendia investir fortemente no reforço estrutural do edifício, visando especificamente a clara melhoria da segurança e ductilidade perante acções sísmicas. Esse trabalho valeu-lhe o Prémio Nacional de Reabilitação Urbana 2020, na categoria de melhor reforço estrutural, além de finalista na categoria de melhor intervenção de uso residencial.

A reconfiguração de espaços viabilizou um novo núcleo de escadas, com paredes em betão armado, fundado sobre microestacas. Apesar de gerar um complexo processo de demolições para remoção de dois alinhamentos de pilares do edifício, permitiu reduzir a percentagem de corte basal actuante sobre os pilares e alterar a tipologia estrutural de porticada para mista pórtico-parede, com clara vantagem na redução de risco de colapso por soft-story.

Efectuou-se, ainda, o reforço de todos os pilares do edifício. O reforço consistiu no encamisamento com betão armado, principalmente pela clara melhoria da cintagem dos pilares, mas também para acréscimo de capacidade de carga vertical. Em casos pontuais, o reforço para o esforço transverso foi conseguido por intermédio de cantoneiras e chapas metálicas. Reforçaram-se ainda várias vigas com recurso a perfis e chapas metálicas.

Por fim, de forma independente do reforço sísmico, foi criado um novo piso e novas varandas em estrutura metálica, emblemáticos na imagem final do edifício e na vivência dos espaços.

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